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A crise do setor leiteiro no Brasil - Desafios e possíveis soluções A crise do setor leiteiro no Brasil - Desafios e possíveis soluções

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A crise do setor leiteiro no Brasil – Desafios e possíveis soluções

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A indústria leiteira no Brasil, que tem uma rica história e tradição, está passando por uma crise. A competição com o leite importado, principalmente da Argentina e Uruguai, tem pressionado os preços para baixo, prejudicando a rentabilidade dos produtores brasileiros. Neste artigo, vamos explorar os desafios enfrentados pelo setor leiteiro, as possíveis soluções e o papel do governo nesse contexto.

O dilema do leite importado

O setor leiteiro enfrenta vários desafios, incluindo a falta de previsibilidade dos preços e a alta instabilidade. O leite importado tem exacerbado esses problemas, pressionando os preços nacionais e prejudicando a rentabilidade dos produtores.

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> ‘A cadeia produtiva do leite é uma das mais complexas do setor agropecuário, com desafios estruturantes e conjecturais’, explicou Edson Novaes, gerente técnico da Federação da Agricultura do Estado de Goiás (Faeg).

O ‘custo Brasil’, que inclui a alta carga tributária e os custos de logística, torna o leite brasileiro menos competitivo no cenário internacional. O excesso de importações pressiona ainda mais os preços, prejudicando a renda dos produtores.

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Alta carga tributária e prelo da logística brasileira tornam o leite menos competitivo | Foto: Jonas Oliveira/ Secs

A necessidade de equilíbrio

Para Edson Novaes, é essencial que o governo federal tome medidas para equilibrar a situação. Ele acredita que a fiscalização dos produtos importados deve ser intensificada e que um programa estruturado deve ser implementado para ajudar os pequenos produtores a enfrentar a crise.

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Buscando competitividade e qualidade

Apesar dos desafios, a qualidade do leite brasileiro é alta. Investimentos em genética e nutrição animal podem tornar a produção mais competitiva.

> ‘Com tecnologia e inovação, o leite tem alta rentabilidade’, afirmou Patrícia Honorato, superintendente de produção rural da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa).

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A importação: um mal necessário?

Alfredo Luiz Correa, diretor executivo do Sindicato das Indústrias de Laticínios no Estado de Goiás (Sindileite), acredita que a importação é bem-vinda, mas critica a maneira como o leite tem entrado no país.

Produtor precisa investir em tecnologia para tornar produção mais rentável | Foto: Wenderson Araujo / CNA

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Movimento no Congresso

Vários deputados federais estão trabalhando para conter as importações de produtos lácteos, vendo-as como prejudiciais para os produtores brasileiros. Eles têm realizado reuniões com o vice-presidente e o ministro da Agricultura para discutir possíveis soluções.

O impacto das importações

Adriano do Baldy, deputado federal que integra a frente de defesa do setor leiteiro, destacou o impacto negativo das importações de leite argentino e uruguaio no mercado brasileiro.

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Modernização da cadeia de produção

Além das medidas legislativas, é essencial investir na modernização da cadeia de produção de leite. A eficiência e a qualidade dos processos são vitais para uma competição justa e eficaz.

A cadeia leiteira brasileira em números

O leite corresponde a 6,1% do valor bruto da produção goiana, equivalente a R$ 5,7 bilhões. No entanto, houve uma queda de 9% nas exportações de produtos lácteos no primeiro semestre de 2023, enquanto as importações aumentaram 69,5%.

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Conclusão

A crise no setor leiteiro brasileiro é complexa e requer uma abordagem multifacetada para sua resolução. É fundamental que o governo, os produtores e os representantes do setor trabalhem juntos para equilibrar o mercado, melhorar a competitividade do leite brasileiro e garantir a sustentabilidade da indústria leiteira.

Para informações adicionais, acesse o site

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