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A Crise de Incêndios em Pará e o Manto de Fumaça sobre Manaus
I. Introdução
Manaus, a florescente capital do Amazonas, encontra-se mais uma vez sob um véu de fumaça. Este artigo explora a origem do problema, as ações tomadas para combatê-lo e as implicações para a população local e o meio ambiente.
Nota: A fumaça não é apenas um produto de incêndios em Manaus, mas também em áreas distantes como o estado vizinho do Pará.
II. A Origem da Fumaça
De acordo com o governo do Amazonas, a fumaça que cobre Manaus é proveniente de um número alarmante de incêndios registrados no Pará. Entre os dias 26 de outubro e 2 de dezembro, o Pará registrou 5.234 focos de incêndio.
Importante: A Região Metropolitana de Manaus (RMM) também teve sua parcela de incêndios, mas em escala muito menor, com 140 focos registrados no mesmo período.
III. A Intensificação da Fumaça em Manaus
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) notificou apenas 6 focos de incêndio na RMM em 2 de dezembro. No entanto, no mesmo dia, 746 focos foram registrados no estado vizinho.
Fato Curioso: A fumaça de Pará é transportada pelos ventos até Manaus, onde tem dificuldade em se dispersar devido à falta de chuvas e ao calor intenso, intensificado pelo severo El Niño deste ano.
IV. Ações de Combate aos Incêndios
Desde março de 2023, forças ambientais e de segurança pública têm trabalhado incansavelmente para combater e fiscalizar os incêndios no sul do Amazonas. Desde o dia 11 de outubro, ações semelhantes estão ocorrendo na Região Metropolitana.
V. Redução dos Focos de Calor na RMM
A RMM viu um decréscimo significativo nos focos de calor, de 675 registrados de 1º a 10 de outubro, para 194 focos registrados a partir do dia 11 até 2 de dezembro. A ocorrência de chuvas na região tem contribuído para essa redução.
VI. Ações no Interior do Estado
Em 31 de outubro, 250 servidores, incluindo bombeiros, policiais militares, analistas ambientais do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) e agentes do Batalhão Ambiental da PM-AM, foram enviados para reforçar as ações em municípios como Iranduba, Itacoatiara, Manacapuru, Manaquiri, Rio Preto da Eva, Presidente Figueiredo, Careiro Castanho e Autazes.
Interessante: Além disso, 116 brigadistas do PrevFogo do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) continuam a atuar no combate aos incêndios na RMM.
VII. A Qualidade do Ar em Manaus
Com a baixa precipitação, a massa de calor sobre Manaus deve continuar a interferir na qualidade do ar nos próximos dias. As partículas de fumaça têm dificuldade em se dispersar nessas condições.
VIII. A Estação Chuvosa no Amazonas
De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), a estação chuvosa no Amazonas, em 2023, está prevista para começar em dezembro. No entanto, a continuação do El Niño pode afetar isso, reduzindo o desenvolvimento vertical de nuvens e os volumes de precipitação.
Observação: Isso pode resultar em um período de chuvas abaixo da média climatológica da região.
IX. Conclusão
A fumaça que cobre Manaus é um lembrete perturbador dos incêndios florestais devastadores que assolam o Brasil. Embora as ações estejam sendo tomadas para combater esses incêndios, o problema persiste e as implicações para a saúde humana e o meio ambiente são graves.
X. Referências
1. Governo do Amazonas
2. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe)
3. Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam)
4. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama)
5. [Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio)](http://www.icmbio.gov.br/)
6. Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa)
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