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A Aventura De Instalar a Estação Meteorológica Mais Alta dos Andes
Introdução
O estudo dos climas extremos é uma paixão que move o cientista climático e explorador Tom Matthews. Seu trabalho, que abrange desde a análise de ondas de calor tropicais mortais até tempestades de vento severas em montanhas de clima frio, tem como objetivo mapear os limites do envelope climático da Terra e traçar o curso das mudanças climáticas.
Expedição aos Andes Tropicais
Em meados do último ano, Matthews integrou uma equipe que concluiu a instalação de uma estação meteorológica logo abaixo do cume do Nevado Ausangate, a 6.384 metros acima do nível do mar. Esta estação, agora a mais alta dos Andes tropicais, localiza-se na região de Cusco, no Peru.
A instalação dessa estação é um marco significativo da exploração de dois anos da Bacia do Rio Amazonas, que vai dos Andes até o Atlântico. Esta exploração foi promovida pela National Geographic Society e a Rolex, na chamada Perpetual Planet Initiative (Iniciativa Planeta Perpétuo, em tradução livre).
Impacto na Comunidade Local
A nova estação meteorológica coleta dados meteorológicos quase em tempo real, como temperatura, precipitação, umidade, radiação e profundidade da neve. Esses dados são essenciais para auxiliar os governos locais e a comunidade científica internacional a observar os impactos das mudanças climáticas nos recursos hídricos críticos que afetam as comunidades locais.
Parcerias Importantes
Organizações e instituições locais, incluindo a Universidade Nacional de San Antonio de Abad del Cusco (UNSAAC), o Serviço Nacional de Meteorologia e Hidrologia (SENAMHI) do Peru e a Universidade Mayor de San Andrés (Bolívia), foram parceiros essenciais nessa expedição. Matthews destaca a importância de buscar parcerias em prol do ambiente.
Importância Global
‘Para os peruanos, o Nevado Ausangate é a fonte de vida para aquela região. Essa nova estação meteorológica nos ajudará a entender quanta neve está derretendo, por que e como a recuperamos. É extremamente importante para aquela comunidade, mas tem também implicações globais, como tudo que envolve a natureza’, descreve o cientista.
Acompanhantes na Expedição
A exploradora Ruthmery Pillco juntou-se a Perry e Matthews em parte da expedição para examinar as cabeceiras em Ausangate e investigar como elas impactam a floresta nublada onde ocorre sua pesquisa sobre ursos andinos. A equipe também foi acompanhada pelo explorador e fotógrafo da National Geographic Tom Peschak, que documentou seus esforços.
Outras Estações Meteorológicas
A estação meteorológica Nevado Ausangate complementa a estação meteorológica mais alta instalada nos hemisférios sul e oeste, perto do cume do vulcão Tupungato, no Chile. A combinação das duas estações fornece dados críticos para estudar as interações clima-geleiras na zona de acumulação e caracterizar o clima extremo nas altitudes mais elevadas dos Andes.
Trabalhos Anteriores
O trabalho, explica Matthews, baseia-se em expedições anteriores para instalar estações meteorológicas em ambientes de alta montanha, incluindo o Monte Logan em 2022, bem como o Monte Everest em 2019 e 2022, ambos liderados por Perry e Matthews.
Conclusão
A aventura de instalar a estação meteorológica mais alta dos Andes representa um grande passo para entender as mudanças climáticas e seus impactos nas comunidades locais e no mundo. Este é apenas um exemplo de como a ciência e a exploração podem trabalhar juntas para enfrentar os desafios do clima extremo e das mudanças climáticas.
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