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A Articulação Política de Lula e Bolsonaro – Uma Comparação
Introdução
No início do seu terceiro mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) optou por uma estratégia diferente de seu antecessor, Jair Bolsonaro (PL). Lula deixou de priorizar o contato direto com deputados e senadores, delegando essa tarefa para seus ministros. Este artigo analisa essa diferença de abordagem e as possíveis implicações para a política brasileira.
Contato Direto com Congressistas
Lula
De acordo com a agenda oficial do presidente, Lula se encontrou com deputados apenas 13 vezes e com senadores apenas 8 vezes até meados de outubro. Seus principais contatos no Congresso são os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e deputados do PT, como José Guimarães (CE) e Gleisi Hoffmann (PR), bem como o senador Jaques Wagner (BA).
Bolsonaro
Em comparação, Bolsonaro se encontrou com deputados 259 vezes e com senadores 90 vezes, totalizando 349 contatos com congressistas. Ele também privilegiou seus aliados, incluindo os ex-deputados Major Vitor Hugo (PSL-GO) e Joice Hasselmann, bem como seus filhos Eduardo e Flávio.
Ferramentas de Transparência
O levantamento desses dados foi realizado através da ferramenta Agenda Transparente da organização Fiquem Sabendo (FS), especializada no acesso a informações públicas.
Diálogo Regular
Apesar da aparente falta de contato direto, a Presidência da República insiste que Lula mantém um ‘diálogo regular’ com os congressistas durante reuniões, viagens e agendas públicas.
Conselho Político da Coalizão
Recentemente, Lula reuniu os líderes das bancadas da Câmara para formar um ‘conselho político da coalizão’. Um encontro semelhante com os líderes das bancadas do Senado está marcado para esta semana.
Envolvimento Mais Ativo
Lula expressou a intenção de se envolver mais ativamente na articulação política de seu governo após sua recuperação total de uma recente cirurgia no quadril e nas pálpebras.
Problemas no Senado
A articulação política do Planalto enfrenta desafios, especialmente no Senado. Na semana passada, a casa rejeitou a indicação de Igor Roque, escolhido por Lula para comandar a Defensoria Pública da União (DPU).
Conclusão
A comparação das abordagens de Lula e Bolsonaro para a articulação política revela diferenças significativas. Embora seja cedo para avaliar o impacto da estratégia de Lula, é evidente que ele optou por uma abordagem menos direta em comparação a Bolsonaro.
> ‘A política é a arte do possível’ – Otto von Bismarck
1. Ferramenta Agenda Transparente – Fiquem Sabendo
2. Presidência da República – Agendas Oficiais
Fonte: Estadão Conteúdo
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Artigo redigido por João da Silva, especialista em política brasileira.
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