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A 6ª Conferência Mundial da UNI Mulheres e a presença brasileira
Publicado em: 30 de agosto de 2023
A 6ª Conferência Mundial da UNI Mulheres foi realizada recentemente na Filadélfia, Estados Unidos, com a participação de 582 representantes de 202 sindicatos de 73 países diferentes. O Brasil marcou presença com líderes sindicais que defenderam os direitos das mulheres e compartilharam experiências de combate à violência de gênero.
1. A eleição de Carol Scheffer
A conferência, que precedeu o 6º Congresso da UNI Global Union, elegeu a irlandesa Carol Scheffer como a nova presidente da UNI Mulheres. Esta notícia foi recebida com entusiasmo pelos participantes, que esperam que Scheffer traga uma nova perspectiva para a luta pelos direitos das mulheres nos sindicatos e na sociedade em geral.
2. Participação brasileira
As brasileiras presentes ao evento se destacaram ao apresentar a situação política, econômica e social do Brasil e ao elogiar a oportunidade de compartilhar experiências com delegadas de outros países. Esta troca de experiências é considerada essencial para a evolução dos direitos das mulheres.
2.1 Projeto ‘Basta! Não irão nos calar!’
Fernanda Lopes, secretária da Mulher da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), chamou a atenção para a violência contra as mulheres e apresentou o projeto ‘Basta! Não irão nos calar!’. O projeto visa combater a violência de gênero no Brasil através de uma rede de apoio que disponibiliza 12 canais de atendimento em todas as regiões do país.
2.2 A situação das jovens mulheres no ramo financeiro
Bianca Garbelini, secretária de Juventude da Contraf-CUT, abordou os desafios enfrentados pelas jovens mulheres na sua formação e seus impactos na participação feminina no ramo financeiro. Garbelini destacou a necessidade de uma maior inclusão das mulheres na área de tecnologia, uma vez que esta área está em rápido crescimento no setor financeiro.
3. Violência e saúde das mulheres
Ana Beatriz Garbelini, secretária de Organização e Suporte Administrativo do Sindicato dos Bancários e Financeiros de São Paulo, Osasco e Região (Seeb-SP), falou sobre os fatores que levam ao adoecimento das mulheres, como a dupla jornada de trabalho e a violência de gênero. Ela também destacou a importância dos sindicatos como espaços de acolhimento e apoio às mulheres.
4. Conclusões
A 6ª Conferência Mundial da UNI Mulheres foi um marco importante na luta pelos direitos das mulheres nos sindicatos e na sociedade em geral. As experiências compartilhadas e as discussões realizadas durante o evento certamente contribuirão para avanços significativos nesta área.
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