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O Ritmo da Resistência: Como Danças Afro-Brasileiras Estão Transformando Corpos e Culturas em Manaus
A Magia das Origens: Por que as Danças Afro-Brasileiras São Mais do Que Movimentos?
Imagine um lugar onde o corpo se torna uma ponte viva entre passado e presente, onde cada passo é uma narrativa de luta, resiliência e ancestralidade. É exatamente isso que acontece no auditório da Escola Estadual de Tempo Integral Maria Rodrigues Tapajós, na zona Centro-Oeste de Manaus. Desde 29 de abril de 2025, a instituição transformou-se no epicentro do 2° Ciclo de Oficinas de Expressão Corporal e Danças Afro-Brasileiras, promovido pelo projeto *Do Navio aos Baques nas Águas, Meu Presente Deixei*.
Mas por que uma oficina de dança pode ser tão poderosa? Será apenas movimento ou algo mais profundo está em jogo?
A Força das Raízes: O Contexto Histórico das Danças Afro-Brasileiras
Para entender a importância dessas oficinas, precisamos voltar à origem. As danças afro-brasileiras são muito mais do que expressões artísticas; são heranças culturais trazidas pelos africanos escravizados durante o período colonial. Práticas como o jongo, o samba de roda, o maracatu e o maculelê não apenas preservam memórias ancestrais, mas também representam formas de resistência cultural frente à opressão.
Hoje, essas manifestações ganham novos contornos, adaptando-se ao contexto urbano enquanto mantêm sua essência. Em Manaus, elas encontraram espaço para florescer novamente, conectando gerações e celebrando a diversidade cultural brasileira.
A Agenda Cultural: O Que Esperar das Oficinas?
As oficinas oferecem uma programação rica e diversificada, com atividades específicas para cada dia. Confira abaixo os destaques:
Terça-feira, 29/4: Jongo, Samba de Roda e Marujada Bragantina
O primeiro dia foi dedicado às raízes do samba e suas variações regionais. O jongo, conhecido como “o avô do samba”, trouxe ritmos hipnóticos que remetem à roda de conversa e celebração. Já a Marujada Bragantina, típica do Pará, encantou os participantes com suas coreografias vigorosas.
Quarta-feira, 30/4: Lundu Marajoara
O lundu marajoara, uma dança que mistura sensualidade e força, dominou o segundo dia. Com passos marcados por gingados únicos, esta prática transportou os presentes para as margens do rio Amazonas.
Quinta-feira, 1º/5: Capoeira e Maculelê
Um dos momentos mais esperados foi a combinação de capoeira e maculelê. Enquanto a primeira é uma arte marcial disfarçada de dança, o maculelê usa bastões e palmas para criar um espetáculo vibrante e cheio de energia.
Sexta-feira, 2/5: O Peso do Maracatu
No penúltimo dia, o maracatu tomou conta do espaço. Originário de Pernambuco, esse estilo reúne música, teatro e dança, criando uma experiência sensorial única.
Sábado, 3/5: Cortejo e Composição Cênica
Encerrando a semana, os participantes mergulharam na composição cênica do “Navio Negreiro”. A atividade culminou em um cortejo simbólico que ecoou pelas ruas da Redenção.
Por Dentro do Projeto: Quem Está Por Trás Dessa Iniciativa?
O 2° Ciclo de Oficinas de Expressão Corporal e Danças Afro-Brasileiras faz parte do projeto *Do Navio aos Baques nas Águas, Meu Presente Deixei*, contemplado pelo Edital Macro nº 002/2024 Setorial Dança. Financiado pelo Plano Nacional Aldir Blanc (Pnab) e coordenado pelo Conselho Municipal de Cultura (Concultura), o projeto tem como objetivo principal promover o reconhecimento e a valorização das expressões culturais de matriz africana.
Os organizadores destacam que esta iniciativa vai além da formação artística. Ela busca criar espaços seguros para reflexão sobre identidade, pertencimento e ancestralidade, fortalecendo laços comunitários.
Impacto Social: Como Essas Oficinas Mudam Vidas?
As oficinas não são apenas eventos culturais; elas têm impacto direto na vida dos participantes. Ao aprender técnicas de expressão corporal e dança, muitos jovens encontram uma forma de canalizar emoções, superar traumas e até mesmo desenvolver habilidades profissionais.
Além disso, a inclusão social é outro ponto crucial. Ao abrir as portas para toda a comunidade, independente de idade ou nível socioeconômico, o projeto democratiza o acesso à cultura, garantindo que todos possam se beneficiar dessa rica herança.
Economia Criativa: O Papel das Artes na Geração de Renda
Em tempos de crise econômica, a economia criativa surge como uma alternativa viável para gerar renda e emprego. As danças afro-brasileiras, por exemplo, podem ser transformadas em produtos culturais, como apresentações pagas, workshops e até mesmo turismo experiencial.
Manaus, com sua localização estratégica e diversidade cultural, tem potencial para se tornar um polo de referência nesse setor. Projetos como este ajudam a pavimentar o caminho para essa transformação.
Esporte e Saúde: A Dança Como Forma de Bem-Estar
Dançar não é apenas divertido; é saudável. Estudos mostram que práticas como a capoeira e o samba de roda melhoram a coordenação motora, aumentam a flexibilidade e reduzem o estresse. Além disso, a interação social proporcionada por essas atividades contribui para o bem-estar emocional.
Entretenimento e Educação: Unindo Prazer e Conhecimento
As oficinas também servem como uma ferramenta educacional. Ao aprender sobre as origens e significados das danças afro-brasileiras, os participantes ampliam seus horizontes culturais e históricos. Isso cria uma conexão mais profunda com as práticas, transformando o aprendizado em uma experiência enriquecedora.
Como Participar: Inscrições Abertas!
Os interessados em participar das próximas edições das oficinas podem entrar em contato pelo número (92) 99153-5579. Vale lembrar que as atividades são gratuitas e abertas para toda a comunidade.
Próximos Passos: Ensaios Semanais e Apresentações
Após as oficinas iniciais, o projeto segue com ensaios regulares às terças-feiras e sábados. Esses encontros preparam os participantes para apresentações públicas programadas para ocorrer ao longo do ano. Fique atento para não perder esses momentos mágicos!
FAQs: Tudo o Que Você Precisa Saber
1. Quem pode participar das oficinas?
Toda a comunidade está convidada, independentemente de idade, gênero ou experiência prévia.
2. As oficinas são gratuitas?
Sim, todas as atividades são gratuitas e financiadas pelo Plano Nacional Aldir Blanc.
3. É necessário algum equipamento especial?
Não há necessidade de materiais específicos. Recomenda-se apenas o uso de roupas confortáveis e calçados adequados para dança.
4. As inscrições continuam abertas?
Sim, você pode se inscrever a qualquer momento entrando em contato pelo telefone fornecido.
5. Haverá certificado de participação?
Sim, os participantes receberão certificados ao final das atividades.
Conclusão: Um Convite à Descoberta
O 2° Ciclo de Oficinas de Expressão Corporal e Danças Afro-Brasileiras é mais do que um evento cultural; é uma jornada de autoconhecimento e transformação. Ao se conectar com as raízes africanas, os participantes não apenas celebram a diversidade, mas também constroem pontes para um futuro mais inclusivo e resiliente. Então, por que não dar o primeiro passo?
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