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Queda acentuada na atividade industrial gaúcha
> A indústria do Rio Grande do Sul enfrenta um significativo desaceleramento, segundo o Índice de Desempenho Industrial (IDI-RS).
Introdução
O setor industrial gaúcho tem enfrentado uma fase complexa, com queda acentuada em sua atividade. O IDI-RS, divulgado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), mostra um recuo de 2,6% em setembro, revertendo grande parte do aumento de 3,1% registrado em agosto.
Desempenho dos Índices
A queda foi generalizada em todas as seis variáveis que compõem o IDI-RS:
1. Compras industriais: -7,3%
2. Faturamento real: -2,8%
3. Utilização da capacidade instalada (UCI): -1 ponto percentual
4. Horas trabalhadas na produção: -0,6%
5. Massa salarial real: -0,6%
6. Emprego: -0,5%
> Essa foi a 10ª queda do IDI-RS nos últimos 13 meses, acumulando perdas de 12,2%.
Causas da Queda
Segundo o presidente da Fiergs, Gilberto Porcello Petry, os resultados foram impactados, em parte, pelos eventos climáticos que afetaram as operações das empresas nas regiões mais atingidas pelas chuvas. Além disso, a diferença de calendário, com quatro dias úteis a menos do que agosto, também influenciou o resultado.
Cenário Econômico Desfavorável
Outro fator que contribui para a queda é o cenário econômico doméstico, que já era bastante desfavorável devido ao baixo nível de demanda e de investimentos. A alta taxa de juros e a incerteza econômica também são fatores que pesam no desempenho da indústria.
Setores Afetados
A contração da atividade industrial gaúcha afetou 11 dos 16 setores pesquisados pela FIERGS. Os mais impactados foram:
– Veículos automotores: -6,9%
– Máquinas e equipamentos: -5,6%
– Produtos de metal: -8,6%
– Metalurgia: -15,5%
Contribuíram ainda para a queda os setores de borracha e plásticos, produtos de madeira, químicos e refino de petróleo, couros e calçados.
Setores em Crescimento
Apesar da contração geral, cinco setores mostraram crescimento:
– Móveis: 4%
– Tabaco: 3,3%
– Informática e eletrônicos: 2%
– Máquinas e materiais elétricos: 2,8%
– Bebidas: 1,1%
Conclusão
Diante desse cenário, a expectativa é que a retomada da atividade industrial seja lenta e gradual. O acúmulo de estoques, os baixos índices de confiança dos empresários e a alta ociosidade são fatores que mantêm o ambiente desfavorável para uma rápida recuperação.
> O setor industrial gaúcho tem um longo caminho a percorrer para retomar o ritmo de crescimento anterior à pandemia.
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