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A Reação do Prefeito Eduardo Paes aos Veículos Blindados da Marinha
Introdução
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, expressou recentemente sua insatisfação com o posicionamento dos veículos blindados da Marinha na Praça Mauá, no centro da cidade. A presença desses veículos militares na área tem levantado preocupações sobre os danos que podem causar à pavimentação local.
Reação nas Redes Sociais
Paes levou sua reclamação para as redes sociais, onde compartilhou uma imagem dos veículos blindados estacionados perto dos museus locais e do Comando do 1º Distrito Naval. O prefeito argumentou que esses ‘tanques destroem o calçamento’ e anunciou planos de instalar balizadores na área para prevenir o estacionamento no Boulevard.
Resposta da Marinha
Em resposta às preocupações de Paes, a Marinha divulgou uma nota afirmando que os veículos foram escolhidos por serem apropriados para uso urbano. A força militar garantiu que qualquer dano causado ao calçamento ou a qualquer outra estrutura será reparado ou compensado assim que identificado. A Marinha também expressou seu compromisso em manter um bom relacionamento com a Prefeitura do Rio e se colocou à disposição para dialogar e colaborar com o órgão.
Operação de Garantia da Lei e Ordem (GLO)
A presença dos veículos blindados na Praça Mauá faz parte da operação de Garantia da Lei e Ordem (GLO) realizada pela Marinha no Rio de Janeiro e em São Paulo. Esta operação envolve o uso de 120 equipamentos de transporte e suporte bélico, incluindo nove navios, um blindado utilizado pelo Brasil nas ações no Haiti em 2005, motos aquáticas, navios-patrulha com armamentos de padrão da Otan, e um veículo anfíbio de 20 toneladas para reboque de embarcações.
Veículos Blindados ‘Piranha’
Entre os veículos utilizados na operação GLO estão os blindados ‘Piranha’, que foram usados pela Marinha em ações especiais de guerra no Haiti em 2005. Este veículo de transporte pessoal pesa 18 toneladas e é equipado com metralhadoras capazes de abater helicópteros e aviões sem blindagem, além de atingir alvos a uma distância de até 2 km.
Carro Lagarta Anfíbio
Outro veículo em destaque na operação é o carro lagarta anfíbio, que é utilizado para o transporte de embarcações do mar para terra. Este veículo de 20 toneladas desempenha um papel fundamental durante as operações marítimas, sendo equipado com um guincho de 17 toneladas, um guindaste de quase 3 metros, e uma variedade de outras ferramentas especiais.
Navio-Patrulha Oceânico com Armamento da Otan
A Marinha também está utilizando navios-patrulha oceânicos com armamentos padrão da Otan. Estes navios, que pesam 2 mil toneladas e podem transportar uma tripulação de até 125 homens, foram usados pela Marinha em ações na África.
Ação Conjunta com Outras Instituições
Além da Marinha, a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, a Receita Federal e o Porto do Rio estão participando da ação. Representantes dessas instituições se reúnem periodicamente para planejar estratégias.
Confronto com Criminosos
A Marinha está preparada para confrontar os criminosos se necessário. No entanto, a ênfase está na prevenção de crimes através do patrulhamento constante.
Área de Atuação da Marinha na Baía de Guanabara
A Marinha está atuando na Baía de Guanabara durante a operação GLO. O vice-almirante Renato Ferreira explicou que a área onde os militares estão atuando forma uma região que impossibilita a travessia da Baía sem passar pelo monitoramento.
Redução de Crimes nas Rodovias
O superintendente da Polícia Rodoviária Federal no Rio, Vitor Almada, relatou que o reforço do patrulhamento nas estradas do estado resultou em uma redução de 40% nos roubos de carga e outros crimes correlacionados.
Operação de Garantia da Lei e da Ordem
A operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) é uma medida tomada quando as forças tradicionais de segurança pública não são suficientes para lidar com ‘graves situações de perturbação da ordem’, de acordo com o Ministério da Defesa. A operação atual em portos e aeroportos do Rio de Janeiro e São Paulo foi autorizada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e tem como objetivo combater o tráfico de drogas e de armas.
Conclusão
Apesar das preocupações expressas pelo prefeito Eduardo Paes, a Marinha mantém sua posição de que a presença de veículos blindados na Praça Mauá é necessária para a operação de Garantia da Lei e da Ordem. No entanto, a força militar também se comprometeu a reparar ou compensar qualquer dano causado à infraestrutura local. O desenrolar desta situação e o impacto da operação GLO no combate ao crime no Rio de Janeiro e em São Paulo serão observados com atenção nos próximos meses.
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