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Ibovespa Inicia a Semana Com Ligeira Alta de 0,23%, a 118,4 Mil Pontos
Após um dia de operações marcado por um leve viés de alta, o Ibovespa encerrou a sessão com um crescimento de 0,23%, alcançando 118.431,25 pontos. Este é o quarto avanço consecutivo do principal índice da B3, que já acumula um ganho de 4,67% em novembro.
A Jornada do Ibovespa
O Ibovespa operou em uma margem bastante estreita ao longo do dia, oscilando cerca de 713 pontos entre a mínima (118.044,82) e a máxima (118.757,52) da sessão. Esse movimento moderado, segundo Lucas Serra, analista da Toro Investimentos, ocorreu sem um ‘driver’ específico, resultando em um dia de pouca direção para os ativos.
Principais Contribuintes Para o Desempenho do Índice
A ação de maior peso individual no índice, Vale (ON +0,42%), teve um ganho moderado, ajudando a evitar uma queda mais profunda do Ibovespa. Outras empresas que apresentaram um dia positivo foram a Gerdau (PN +1,18%), que divulgou seu balanço trimestral após o fechamento do mercado, e Itaú (PN +0,93%) e Banco do Brasil (ON +0,70%), que se destacaram entre os grandes bancos.
Apesar do desempenho positivo dessas empresas, a sessão foi marcada por uma maioria de resultados negativos para os grandes bancos, com exceção do Bradesco ON (+0,23%) e Santander (Unit +0,22%) que também fecharam no positivo. A Petrobras, por outro lado, encerrou o dia em baixa de 0,26% (ON) e de 0,08% (PN).
Destaques do Ibovespa
Na ponta de cima do Ibovespa, tivemos a BRF (+12,87%), Marfrig (+8,61%) e Minerva (+3,34%) como destaques. Já no lado oposto, as maiores perdas foram registradas pela CVC (-9,23%), Yduqs (-8,85%) e Gol (-7,06%).
A Influência de Nova York
A situação em Nova York teve um impacto significativo sobre o desempenho do Ibovespa. Os índices de ações norte-americanos, Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq, sofreram uma virada negativa no meio para o final da tarde, o que chegou a tirar a sustentação do índice brasileiro. No entanto, com a recuperação também em Nova York, o Ibovespa conseguiu encerrar o dia em alta.
O Cenário do Dólar
Em uma sessão de liquidez moderada, o dólar fechou em queda de 0,17%, cotado a R$ 4,8879. A divisa chegou a registrar uma alta durante a manhã, atingindo máxima a R$ 4,9117, mas logo a tendência compradora amenizou. Apesar da oscilação contida, o real foi a única moeda, ao lado do peso colombiano, a ganhar força em relação ao dólar entre as divisas emergentes e de exportadores de commodities.
Os Juros Futuros
Os juros futuros subiram nesta segunda-feira, recuperando parte dos prêmios devolvidos nas últimas sessões. O ambiente externo, com o aumento dos yields dos Treasuries, e a pressão do desconforto fiscal impulsionaram a curva. Apesar do apoio manifestado pelos presidentes da Câmara e do Senado ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na manutenção da meta de primário zero em 2024, o mercado ainda desconfia de que o objetivo será alterado.
Conclusão
O Ibovespa iniciou a semana com uma ligeira alta, em um cenário de pouca direção para os ativos. A recuperação em Nova York, após uma virada negativa, ajudou o índice a encerrar o dia no positivo. As ações de Vale e Gerdau tiveram um papel importante na sustentação do Ibovespa, enquanto o desempenho negativo da Petrobras limitou os ganhos. No cenário externo, o dólar fechou em queda, enquanto os juros futuros subiram, refletindo as incertezas em relação ao ambiente fiscal do país.
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