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Ataque a Gaza – Balanço Fatal
Mais de 10 mil vidas foram perdidas em 31 dias de ataques contínuos por parte de Israel na Faixa de Gaza, conforme informações das autoridades de saúde palestinas.
Destruição em Rafah
Ondas de fumaça após um ataque israelense em Rafah, no sul da Faixa de Gaza. 06/11/2023 – (Said Khatib/AFP)
O Ministério da Saúde de Gaza divulgou um comunicado nesta segunda-feira, 6, revelando que entre as vítimas fatais estão mais de 4 mil crianças e muitas ainda estão presas sob os escombros de prédios residenciais.
Número de feridos em ascensão
O número de feridos desde o início dos bombardeios aumentou para 25.408, disse um porta-voz do Ministério da Saúde, acrescentando que Israel conduziu 18 ataques nas últimas horas, matando 252 pessoas.
Baixas da ONU
Na semana passada, também foi divulgado que pelo menos 72 funcionários das Nações Unidas morreram em Gaza enquanto prestavam cuidados humanitários para a população.
Aumento previsto de mortos
“Espera-se que o número [de mortos] aumente, já que pelo menos 2.000 pessoas permanecem sob os escombros. O problema é que, com a falta de equipamento e maquinaria pesada, as equipes de resgate no terreno não conseguem remover e retirar estes corpos dos escombros”, disse Hani Mahmoud, um jornalista correspondente da emissora Al Jazeera.
# Apelo das agências da ONU
Agências da ONU se juntam para pedir ‘cessar-fogo imediato’ em Gaza
Desde os ataques do Hamas ao território israelense do dia 7 de outubro, que deixou 1.400 pessoas mortas, Tel Aviv prometeu destruir o grupo armado palestino e está realizando um cerco a Gaza.
> Com pouco fornecimento de combustível, 16 dos 35 hospitais do enclave foram forçados a suspender as operações à medida que o número de feridos aumenta e a ONU afirmou que mais de 1,5 milhão de pessoas foram deslocadas.
À medida que as condições em Gaza se deterioram, crescem os apelos para o fim dos combates. No final do mês passado, a Assembleia Geral das Nações Unidas votou esmagadoramente a favor de uma resolução que apelava a uma trégua humanitária imediata.
Porém, tanto Israel como o seu aliado mais poderoso, os Estados Unidos, rejeitaram os pedidos de cessar-fogo, dizendo que o fim dos combates daria ao Hamas tempo para se reagrupar.
> Washington afirmou que apoiaria breves pausas humanitárias para permitir a entrada de ajuda, mas Tel Aviv não parece estar de acordo com a ideia.
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