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Resultados do Projeto de Pesquisa no Quilombo de Igarapé Preto – Uma Análise
Neste artigo, vamos analisar os resultados alcançados no Quilombo de Igarapé Preto, através do Projeto de Pesquisa e Extensão: Inovação Territorial para Jovens e Adultos da Comunidade Remanescentes do Quilombo. Esta iniciativa foi uma colaboração entre a Comissão de Regularização Fundiária da Universidade Federal do Pará (CRF-UFPA), a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Superior, Profissional e Tecnológica do Governo do Estado do Pará (Sectet-Pa) e a Comunidade Quilombola de Igarapé Preto.
Introdução
O projeto teve início em 9 de dezembro de 2021, com um investimento público de R$ 626.630,62, visando proporcionar inovação territorial e oportunidades educacionais para jovens e adultos da comunidade quilombola.
Metodologia
A metodologia desenvolvida durante o projeto foi baseada no tripé acadêmico de ensino, pesquisa e extensão, focando em três núcleos:
1. Inclusão produtiva e desenvolvimento local,
2. Infraestrutura, qualidade de vida, tecnologia e informação,
3. Representações e lideranças da comunidade quilombola.
Durante dois anos, foram realizadas 15 capacitações no quilombo, envolvendo nove educadores de instituições municipais, estaduais e federais de ensino, além de membros da comunidade.
Capacitações
Os cursos oferecidos abrangeram diversos temas, incluindo:
* Conteúdos sobre o pertencimento ao território,
* Desenvolvimento e economia solidária,
* Formação em hospedagem familiar,
* Estratégias de abordagens de produtos turísticos,
* Planos de negócios,
* Levantamento cartográfico,
* Moda afrodescendente.
Os cursos também abordaram tópicos como roteiro turístico, marketing digital, tecnologia social, economia circular, turismo, educação ambiental, primeiros socorros e os múltiplos saberes gastronômicos do território.
Desafios e Soluções
Um dos principais desafios enfrentados durante o projeto foi a desconstrução educacional do padrão eurocêntrico e a construção de uma visão com base no olhar afrodescendente e africano. Para superar esse desafio, o projeto focou na implementação da Lei 10.639/03, que estabelece a obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro-brasileiras nas escolas de ensino fundamental e médio.
Resultados
Durante o projeto, foram instaladas placas horizontais de sinalizações para orientar o deslocamento pelas ruas históricas e as áreas de lazer do território. Além disso, foi inaugurado o Portal de Entrada da comunidade quilombola.
Também foi realizada a abertura de uma exposição fotográfica como um instrumento documental do processo metodológico inovador, inclusivo e sustentável desenvolvido no território.
Conclusão
O Projeto de Pesquisa e Extensão: Inovação Territorial para Jovens e Adultos da Comunidade Remanescentes do Quilombo apresentou resultados significativos, incluindo a capacitação de membros da comunidade, a instalação de sinalização no território e a abertura de uma exposição fotográfica.
A parceria entre as instituições federal, estadual e a comunidade desenvolveu uma metodologia que deu base ao intercâmbio de múltiplos conhecimentos para construir o desenvolvimento humano e social equitativo da comunidade quilombola.
> ‘A experiência é muito rica e pode ser repassada a outros quilombos. Ela gera o resgate da ancestralidade com participação social comunitária, além de gerar emprego e renda, e constrói mais cidadania e autonomia para as famílias do quilombo’ – Renato das Neves.
Serviço:
Feira de Encerramento do Projeto de Pesquisa e Extensão: Inovação Territorial para Jovens e Adultos da Comunidade Remanescentes do Quilombo
Data: 10 e 11 de novembro de 2023
Local: Sede da Associação dos Remanescentes de Quilombo de Igarapé Preto à Baixinha (Arqib), em Oeiras do Pará.
Para informações adicionais, acesse o site
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