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Modernização e a Nova Era Tecnológica na Cafeicultura do Espírito Santo Modernização e a Nova Era Tecnológica na Cafeicultura do Espírito Santo

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Modernização e a Nova Era Tecnológica na Cafeicultura do Espírito Santo

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O café do Espírito Santo está conquistando o mundo, e esse sucesso não é por acaso. Através da modernização e a implementação de novas tecnologias, a produção cafeeira do estado está passando por uma forte transformação, e o resultado é um produto de alta qualidade, valorizado e cobiçado mundialmente.

Modernização da Produção Cafeeira

A evolução tecnológica na produção cafeeira do Espírito Santo começa desde o plantio até a colheita, passando pela seleção e torrefação dos grãos. O resultado dessas práticas inovadoras é um café de qualidade superior, que conquista paladares e mercados no mundo todo.

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A colheita mecanizada do café conilon, por exemplo, já é uma realidade nas lavouras do norte do estado, trazendo agilidade e eficiência para esta etapa da produção.

Caso de Sucesso: Da Lavoura Capixaba para Dubai

A família Meneguetti, da pequena cidade de Brejetuba, é um exemplo de como a tecnologia tem ajudado os cafeicultores capixabas a ampliar seus horizontes. Graças à modernização de sua produção, o café produzido por eles foi parar nada menos que em Dubai, nos Emirados Árabes, conhecida por sua opulência e luxuosidade.

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O café produzido pela família Meneguetti passou pela Espanha, onde foi torrado, antes de chegar a Dubai. A notícia de que seu café havia sido elogiado na cidade árabe chegou por meio das redes sociais, trazendo orgulho e satisfação para a família.

>’O café foi para a Espanha a pedido de um produtor chamado Joaquim e, a partir de lá, foi enviado para Dubai. Fizeram uma propaganda, elogiaram o café, sem eu saber ou pedir. A gente fica muito feliz com o resultado. O trabalho é muito intenso e Dubai é tão longe. Saber que eles gostam do café é sinal de orgulho para a família’, afirma Maira Meneguetti, filha de Florentino Meneguetti.

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Inovação e Tecnologia no Cultivo do Café

A produção de café hoje é muito diferente do que era quando Florentino Meneguetti começou na atividade. A adubação da terra, por exemplo, que antes era feita manualmente, agora conta com o auxílio de uma espécie de furadeira. O calcário e o esterco também são gerenciados com maior cuidado, resultando em uma maior produtividade.

As novas tecnologias também ajudaram a família Meneguetti a melhorar a qualidade do seu café. O descascador que a família usava foi substituído por um modelo mais moderno e eficiente, permitindo ganhos em rapidez e produtividade.

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>’Mudou da água para o vinho. Antigamente havia menos higiene, tudo estava misturado, não existia orientação. Hoje o café é visto com mais cuidado. Fico até emocionado. Antigamente era ainda mais cansativo, mas hoje tem mais facilidades. Eu nunca esperava ver meu café em Dubai, é um prazer’, comenta Florentino Meneguetti.

O Papel dos Especialistas na Qualidade do Café

Rafael Marques, um especialista com o título internacional de q-grader, é um dos responsáveis pela alta qualidade do café produzido pela família Meneguetti.

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Seu trabalho de avaliar e dar um selo de qualidade aos cafés especiais é fundamental para que produtores como Florentino possam conquistar mercados internacionais.

>’As novas tecnologias e os novos modos de preparo do café mudaram a forma como a bebida é vista. Estamos falando de histórias de famílias, tecnologia e química. A conexão entre o produtor e o consumidor nunca foi tão próxima. Atualmente, quem bebe café pode conhecer a história de quem produz e planta o café’, destaca Rafael Marques.

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A Introdução de Novas Tecnologias no Espírito Santo

Segundo Rafael Marques, o Espírito Santo está sendo muito intenso na introdução de novas tecnologias na produção cafeeira. Ele ressalta que estão sendo investidos muitos recursos no processamento do café e no aprimoramento do conhecimento dos produtores.

A variedade do café é um dos aspectos que mais chamam a atenção de Marques. Ele destaca o investimento em um modelo de café híbrido, que tem como objetivo aumentar a produtividade e a qualidade do grão.

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>’O que me chama atenção é a variedade do café, da planta. Alguns institutos estão investindo no modelo de um café híbrido. Ou seja, podem mudar o DNA, alterar a genética. A intenção é aumentar a produtividade e qualidade. Quando a gente fala de tecnologia, olho pelo lado da variedade’, explica Marques.

Valorização do Cultivo

O termo novas tecnologias abrange não apenas ferramentas de última geração, mas também pequenas modificações que podem ser feitas na produção e que fazem diferença na qualidade da bebida.

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Carlos Augusto Pandolfi, superintendente da Cooabriel, avalia que o Espírito Santo domina a produção do café conilon e que o incentivo para a produção de um conilon de qualidade serve para que o produtor perceba o potencial do seu grão.

>’Fazendo poucas alterações na produção, sobretudo após a colheita, o café pode receber uma pontuação mais alta, e a produtividade do cafeicultor pode crescer. O que a gente mostra é que, se o cafeicultor tiver um pouco mais de cuidado, o grão dele pode se tornar melhor. O comportamento do produtor está mudando’, afirma Pandolfi.

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Atenção Especial

Luís Carlos da Silva Gomes, dentista de formação e proprietário de uma lavoura de café em Santa Teresa, e Florentino Meneguetti têm algo em comum: ambos prezam pela qualidade da bebida. A diferença está no próprio café. Enquanto Meneguetti planta e colhe café arábica, Luís Carlos dedica atenção ao conilon.

Desde 1999, Luís Carlos tem uma lavoura em Santa Teresa. Apesar de o local sugerir o plantio de arábica, pela altitude e

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Para informações adicionais, acesse o site

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