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Feira de Aprendizagem – Uma Ponte para a Profissionalização de Jovens
Introdução
Fernando Giusti, um pai emocionado, expressou a sensação compartilhada por mais de mil pessoas que participaram do 1º Feirão de Aprendizagem da Justiça do Trabalho. Este evento serviu como um farol de esperança para muitos jovens ansiosos para entrar no mercado de trabalho.
O Evento
A iniciativa, organizada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (SC) através do Programa de Combate ao Trabalho Infantil e Estímulo à Aprendizagem (PCTIEA), buscou facilitar a interação entre jovens de 14 a 24 anos e empresas que buscam cumprir a cota estabelecida pela Lei da Aprendizagem. A única exigência era que os jovens estivessem matriculados no ensino fundamental ou médio, uma estratégia para prevenir a interrupção dos estudos e a exploração do trabalho infantil.
Fernando Giusti com a esposa Tatiana e a filha Lorena no Feirão de Aprendizagem
A Jornada de Lorena
Em meio ao público, estava Lorena, filha de Fernando, de 16 anos. Com deficiência auditiva, a busca por oportunidades se tornou mais desafiadora. No entanto, segundo Fernando, ‘agora sabemos onde procurar’. A feira serviu como uma plataforma para entender o cenário do mercado de aprendizagem, especialmente para pessoas com deficiência.
Participação das Empresas
Ao todo, 13 empresas participaram do evento, ofertando cerca de 100 vagas. Instituições de qualificação como o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural também estiveram presentes, uma vez que a aprendizagem inclui necessariamente o investimento do empregador na capacitação profissional do jovem.
Amigas Albanys e Ana Clara no Feirão de Aprendizagem
O Olhar dos Participantes
Instituições sociais, como o Instituto Padre Vilson Groh (IVG), trouxeram muitos participantes. Albanys Borges, uma jovem de 17 anos da Venezuela, estava entre eles. Ela estava em busca de oportunidades que envolviam vendas, atendimento ao público ou apoio administrativo.
Ana Clara Lisboa, também de 17 anos e natural de Florianópolis, buscava oportunidades nas áreas de tecnologia da informação, desenvolvimento de software e engenharia. Ambas compartilharam uma mistura de emoção e ansiedade ao participar da feira.
Parcerias
O Centro Cultural Escrava Anastácia trouxe 100 jovens do Projeto Rito de Passagem. Joana Régis, coordenadora do Centro, explicou a importância de estabelecer parcerias com empresas para encaminhar os jovens para a aprendizagem.
> Abertura
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> A cerimônia de abertura contou com a participação do coral Tape Mirim, que significa ‘pequeno caminho’ em Tupi-Guarani, composto por 15 integrantes da aldeia indígena Tekoa Itaty, do Morro dos Cavalos (sul do Estado).
Coral Tape Mirim na abertura do Feirão da Aprendizagem
Palavras do Desembargador
Durante a cerimônia, o desembargador Narbal Antonio de Mendonça Fileti expressou sua felicidade em realizar o evento. Ele enfatizou que o propósito do evento era colaborar para erradicar o trabalho infantil de nossa sociedade e investir no futuro dos jovens.
Resgate de Sonhos
A juíza Maria Beatriz Gubert homenageou Nelson Matheus, um professor de 25 anos que já foi vítima de trabalho infantil. Nelson começou como aprendiz aos 14 anos e hoje ajuda outros jovens a entrar no mercado de trabalho.
Organizadores do Feirão de Aprendizagem
Conclusão
A primeira edição do Feirão de Aprendizagem da Justiça do Trabalho provou ser um sucesso, abrindo portas para muitos jovens prontos para entrar no mercado de trabalho. Ele serviu como um lembrete de que as oportunidades estão lá fora – é só uma questão de procurar nos lugares certos.
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Texto: Clayton Wosgrau, Camila S. Velloso e Andrea Gonçalves (estagiária)
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