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Questionamentos sobre a ausência de imagens do Ministério da Justiça no dia 8 de janeiro
O senador Magno Malta (PL-ES) expressou sérias dúvidas, em uma declaração na quarta-feira (30), sobre o motivo pelo qual as imagens internas do Ministério da Justiça em 8 de janeiro, o dia do ataque às sedes dos Três Poderes, foram deletadas. Conforme revelado pelo ministério, as imagens foram eliminadas pela empresa contratada para o serviço. De acordo com o senador, existem aproximadamente 100 câmeras no local.
Manutenção de Imagens
> ‘A legislação determina que as imagens devem ser armazenadas por pelo menos cinco anos e, em casos de sigilo ou de extrema gravidade, por até 25 ou 30 anos. No entanto, recebemos a notícia de que foram apagadas. Agora, pergunto: como prender pessoas se você não tem as imagens para provar que elas vandalizaram? Como você vai dizer quem era infiltrado e quem era vândalo que, na primeira conversa, era terrorista? Como identificar os terroristas se você não tem imagem?’
Críticas ao Ministro da Justiça
O senador também fez duras críticas ao ministro da Justiça, Flávio Dino, por se recusar a entregar os arquivos sem uma ordem do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo Malta, o ministro está ‘zombando’ da CPMI e tem feito um ‘contorcionismo jurídico’ para não comparecer ao colegiado.
CPI das ONGs
Malta também elogiou o trabalho da CPI das ONGs e a atuação do senador Plínio Valério (PSDB-AM) à frente da comissão. De acordo com o parlamentar, a CPI tem o desejo de ‘libertar o país das organizações não governamentais, muitas delas financiadas por George Soros’. O investidor é o criador da Fundação Open Society, que financia causas ligadas ao meio ambiente, direitos humanos e manutenção da democracia.
> ‘Precisamos desvendar o mistério desse cidadão [Soros] e de tantos outros que sustentam ONGs no Brasil, exatamente nas áreas mais ricas do país, e que criam narrativas, endossadas hoje pelo presidente da República, de que a Amazônia é do mundo’, disse Malta.
Referências
1. Ministério da Justiça
2. Supremo Tribunal Federal (STF)
3. CPI das ONGs
4. Fundaçao Open Society
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