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Desaceleração do PIB no 2º Trimestre - O Papel do Emprego e Consumo Desaceleração do PIB no 2º Trimestre - O Papel do Emprego e Consumo

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Desaceleração do PIB no 2º Trimestre – O Papel do Emprego e Consumo

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Introdução

Após um crescimento inesperado do PIB no primeiro trimestre de 2023, impulsionado pela agropecuária, a economia brasileira mostra sinais de desaceleração no segundo trimestre. Entretanto, alguns fatores ainda contribuem para suavizar essa queda. Neste artigo, analisaremos o cenário econômico do Brasil e como o emprego e o consumo podem amenizar a desaceleração do PIB no segundo trimestre.

Consumo das Famílias e Serviços

O consumo das famílias e certas atividades, como os serviços, têm desempenhado um papel crucial na economia brasileira. Apesar da alta dos juros, esses setores têm se mantido resilientes, graças a um mercado de trabalho aquecido e baixas taxas de desemprego.

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Divulgação do PIB do Segundo Trimestre

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os resultados do PIB do segundo trimestre. As projeções indicavam variações entre 0% e 0,3% em relação ao período imediatamente anterior. Isso contrasta com o crescimento de 1,9% observado no primeiro trimestre, principalmente devido ao aumento de 21,6% na agropecuária, resultado da maior safra de soja da história.

Desaceleração Econômica

Segundo Gabriel Couto, economista e analista do Santander, a economia brasileira está em um processo de desaceleração desde meados do ano passado. As projeções mais pessimistas do Santander indicam um crescimento próximo de zero no segundo trimestre, com uma ligeira alta de 0,1%.

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Ajuste na Agropecuária

Após a forte alta no primeiro trimestre, a agropecuária passou por um ajuste e deve cair 1,6% no segundo trimestre. Isso se deve, em parte, ao fim da safra de soja.

Demanda e Consumo

Do lado da demanda, tanto o consumo do governo (-0,5%) quanto os investimentos (-0,7%) devem ser negativos. O único setor em crescimento seria o consumo das famílias, com alta de 0,8%.

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Destaque para o Consumo das Famílias

O consumo das famílias tem se destacado no segundo trimestre. Isso é resultado de um mercado de trabalho ainda bastante resiliente, com a taxa de desemprego no trimestre encerrado em junho ficando em 8%, o menor nível dos últimos nove anos, conforme dados do IBGE.

Estímulos Fiscais

Além do emprego e da renda resistentes, os estímulos fiscais, como o aumento do salário mínimo e a elevação do bolsa família, também têm contribuído para o consumo das famílias.

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Crescimento do Setor de Serviços

A Genial Investimentos vê o consumo impactando o PIB por meio do setor de serviços, que pode crescer 0,5% no trimestre. Esse avanço reflete a combinação da resiliência do mercado de trabalho, a melhora da inflação corrente e a mudança no perfil de consumo das famílias de bens para serviços.

Consequências para a Selic

O ritmo de crescimento da economia é crucial para que o Banco Central possa dosar a intensidade com que deve seguir baixando a Selic, a taxa básica de juros. Uma economia forte pode manter a inflação alta e retardar o processo de redução da taxa.

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Em resumo, apesar da desaceleração do PIB no segundo trimestre, o emprego e o consumo das famílias têm desempenhado um papel crucial em suavizar essa queda. A situação atual do mercado de trabalho, os estímulos fiscais e a mudança no perfil de consumo das famílias têm contribuído para a resiliência da economia brasileira.

Para informações adicionais, acesse o site

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