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Médias mais altas – escolhas baseadas na carreira ou paixão?
Em um universo de notas altas e escolhas difíceis, os estudantes debatem se devem seguir o coração ou a razão.
Carolina Cunha: o sonho de ser médica
Carolina Cunha, de Guimarães, sempre sonhou em ser médica. Com uma média impressionante de 19,6 em 20, Carolina embarcou em sua jornada rumo à realização desse sonho na Universidade do Minho. Ela revela que o segredo de seu sucesso é o estudo antecipado, a prática de atividades físicas para aliviar o estresse e, claro, a clareza do objetivo que queria alcançar.
> ‘O estudo e a escola sempre foram das minhas prioridades, porque sabia que tinha de trabalhar para conseguir entrar no curso’, diz Carolina.
José Seara: a paixão pela Engenharia Aeroespacial
José Seara, de Famalicão, fez seu nome brilhar ao conquistar uma média de 19,7 e garantir um lugar no curso de Engenharia Aeroespacial na Universidade do Minho. José enfatiza a importância de equilibrar o estudo e a saúde mental, e de manter os hobbies e a vida social.
> ‘Sempre procurei não exceder o limite’. ‘Uns jogos de padel e umas peladinhas entre amigos’ foram bons para desanuviar, admite José, com um sorriso no rosto.
Daniel Costa: o amor pela Matemática
Daniel Costa, de Ermesinde, com uma média perfeita de 20, optou por seguir sua paixão pela Matemática na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto. Daniel acredita que seu raciocínio lógico se encaixa melhor na Matemática do que em Medicina ou Engenharia.
> ‘Matemática é realmente aquilo de que gosto. Acho que fiz a escolha certa, é o adequado para mim’, afirma.
Beatriz Sobralinho: a música como vocação
Beatriz Sobralinho, de Setúbal, optou por seguir sua paixão, a música, apesar de ter uma média alta de 18,8. Beatriz ingressou no curso de Ciências Musicais na Universidade Nova de Lisboa. Ela já havia experimentado Engenharia Biomédica e Medicina, mas nenhum desses cursos a satisfez.
> ‘A música sempre foi uma grande parte da minha vida. So que, como eu tinha tal média alta, ia estar a desperdiçá-la’, comenta.
Ficar perto de casa: uma escolha importante
Para muitos estudantes, a localização da universidade é tão importante quanto o curso escolhido. A jovem Jeni Chen, com uma média de 19,95, teve a oportunidade de estudar Engenharia Aeroespacial no Instituto Superior Técnico, em Lisboa, graças ao apoio incondicional de seus pais.
> ‘Os meus pais sempre me apoiaram muito nos estudos. O meu pai sempre me disse que não era preciso preocupar-me com dinheiro, desde que fosse usado para seguir os meus sonhos’, explica Jeni.
A diferença entre escolas públicas e privadas
Independentemente de o estudante ter vindo de uma escola pública ou privada, os desafios da transição para a universidade são os mesmos. Muitos estudantes temem que suas médias caiam devido à mudança de ambiente e ao aumento da quantidade de material a ser estudado.
> ‘Uma coisa que me assusta é poder ser muita matéria [para estudar]. E também, pelo que ouço, os professores não estão tanto a par dos alunos…’, revela Jeni Chen.
A fórmula para uma alta média
Embora não exista uma ‘receita mágica’ para alcançar médias altas, todos os estudantes concordam que o estudo metódico, a organização e o autoconhecimento são fundamentais para o sucesso acadêmico.
> ‘Acho que o principal é ter um estudo consistente e estudar bem, não é estudar muito. Talvez uma hora por dia nos cinco dias da semana seja melhor do que estudar cinco horas no dia anterior’ a prova, aconselha Daniel Costa.
Com determinação, esforço e uma paixão pelo que fazem, esses estudantes alcançaram as médias mais altas e estão prontos para embarcar em suas respectivas jornadas universitárias. Se suas histórias nos ensinam algo, é que o sucesso não é apenas uma questão de inteligência, mas também de dedicação, planejamento e, acima de tudo, seguir o coração.
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