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Adolescente alvo de hostilidade e ameaças – Uma análise

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Introdução

Um adolescente, que foi hostilizado e ameaçado de morte, inclusive para ‘ser queimado vivo’, será ouvido pela Polícia Civil, na próxima semana. O caso gerou repercussão devido à declaração do menor, que foi interpretada como discriminatória e homofóbica.

A Fala Polêmica

O jovem manifestou sua opinião durante uma audiência pública na Câmara de Cáceres, em 11 de abril. Ele afirmou que uma união entre pessoas do mesmo sexo não teria condições de criar uma criança. Esta declaração foi vista como homofóbica pela comunidade LGBTQI+.

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A Repercussão

A fala do adolescente repercutiu de forma negativa, nas mídias local, estadual e até nacional. Um vídeo da fala do adolescente circulou nas redes sociais, jornais, televisão e sites de notícias.

A Hostilidade

A divulgação do vídeo gerou uma série de hostilidades e humilhações ao menor. A maior delas ocorreu na Escola Estadual São Luiz, onde o adolescente estudava. Para manifestar contrariedade à opinião e humilhar o colega, os alunos simularam um desfile, no pátio da escola, onde as meninas usaram roupas de homens e os meninos trajes de mulheres.

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As Ameaças

Conforme Boletim de Ocorrência registrado na polícia (B.O) e investigações do Ministério Público Estadual (MPE), o adolescente recebeu ameaças de morte, incluindo ser queimado vivo.

A Investigação

Embora o inquérito esteja tramitando em segredo de justiça, fontes ligadas à investigação confirmam que, a ação teve o aval de, pelo menos, parte da direção escolar. Em um vídeo, aparece uma professora da escola, abrindo e fechando a sala como se estivesse auxiliando o acontecimento.

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A Manipulação

Ao confirmar a edição do vídeo, essa mesma fonte, assegura que, a fala do adolescente no dia da reunião na Câmara, 11 de abril, durou cerca de seis minutos. Contudo, as imagens que circularam mostram apenas um minuto, numa clara demonstração de montagem, manipulação e edição.

O Impacto

Humilhado, traumatizado e, supostamente, ameaçado, o aluno teria sido obrigado a abandonar a escola, justamente, no ano em que ele prestaria vestibular. Os pais afirmam que ele estaria se recuperando de um quadro de depressão, mas que mantém acompanhamento psicológico.

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A Reparação

Há informações de que estão sendo processados e exigida reparação de danos contra os seguintes meios de comunicação que teriam divulgado o vídeo, supostamente, editado.

Conclusão

O caso do adolescente hostilizado e ameaçado de morte demonstra o quão danoso pode ser o preconceito e a intolerância. É fundamental que se promova o respeito às diferenças e que se combata a homofobia em todas as suas formas.

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Para informações adicionais, acesse o site

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