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Título – Análise da evolução do narcotráfico – uma entrevista com Allan de Abreu

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Introdução

O Brasil tem uma longa história de luta contra o narcotráfico, uma luta que parece não acabar. Nesse contexto, Allan de Abreu, jornalista de renome e especialista em crime organizado, oferece uma visão única e cuidadosamente pesquisada sobre o assunto.

Allan de Abreu: um pesquisador incansável

Com mais de duas décadas de experiência em jornalismo, Allan de Abreu tem se dedicado ao estudo do crime organizado, em particular o narcotráfico. Sua pesquisa tem foco nos grandes grupos de narcotraficantes, não apenas no Brasil, mas também em outros países da região, como México, Colômbia, Peru, Bolívia e Paraguai.

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Livros publicados

Allan de Abreu é autor de dois livros notáveis sobre o tema. O primeiro, ‘Cocaína: a rota caipira’, publicado em 2017, descreve a principal rota do narcotráfico no Brasil, que passa pelo interior do país. O segundo, ‘Cabeça Branca’, publicado em 2021, é uma biografia de Luiz Carlos da Rocha, considerado o maior traficante que o Brasil já teve.

As rotas do narcotráfico

As rotas do narcotráfico, segundo Allan, são as mesmas utilizadas para outros tipos de comércio ilegal. Ele cita a ‘rota caipira’, que começou a ser percorrida na década de 1970 com o contrabando de café e que, na década de 1990, passou a ser usada para o tráfico de cocaína.

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A sofisticação do narcotráfico

O narcotráfico tem se tornado cada vez mais sofisticado, com os líderes das quadrilhas aprendendo a se afastar das drogas e a compartimentalizar as operações, protegendo assim a si mesmos e dificultando o trabalho policial.

O papel do Primeiro Comando da Capital (PCC)

Allan destaca o papel do PCC, que começou como uma espécie de sindicato dos detentos e cresceu até dominar o crime em São Paulo. O PCC aprendeu a organizar uma estrutura horizontalizada, dificultando ainda mais o trabalho policial.

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O modelo empresarial de narcotráfico

A entrevista com Allan também revela um novo modelo de narcotráfico, o modelo empresarial, exemplificado pela figura de Cabeça Branca. Este modelo se baseia na logística, com o atacadista comprando a cocaína e transportando-a até seu ponto de saída.

A ineficácia da guerra contra as drogas

Allan argumenta que a guerra contra as drogas está perdida e que é necessário discutir seriamente a liberalização das drogas. Ele acredita que a desigualdade social é um dos principais fatores que alimentam o narcotráfico.

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Conclusão

A entrevista com Allan de Abreu oferece uma visão abrangente e detalhada do narcotráfico no Brasil e em outros países da América Latina. Embora a situação seja complexa e desafiadora, Allan acredita que uma abordagem diferente, focada na análise dos movimentos financeiros das quadrilhas e na discussão da liberalização das drogas, pode oferecer uma solução mais eficaz.

Para informações adicionais, acesse o site

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