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Preservação do Patrimônio Cultural em Mato Grosso
Preservar o patrimônio cultural é uma prática crucial para a manutenção de nossa história e identidade. Em Mato Grosso, o governo tem implementado políticas públicas para garantir a preservação de bens culturais que são marcos na história do estado.
A Importância da Preservação Patrimonial
A preservação do patrimônio é essencial por sua relevância científica e cultural, além do sentimento de pertencimento e de identidade que desperta em um povo. Quando falamos de preservação patrimonial, referimo-nos não apenas a edificações, mas também a saberes, tradições, obras de arte e outras expressões culturais.
‘Preservar o patrimônio permite olhar para o passado e o presente para pensar no futuro’ – Jan Moura, secretário adjunto de Cultura.
Patrimônio Cultural em Mato Grosso
Atualmente, Mato Grosso possui 110 bens tombados, distribuídos em 33 municípios. Deste total, 105 são classificados como materiais e cinco como imateriais. Assim, estes bens ficam protegidos de demolição, destruição ou degradação.
Políticas Públicas de Preservação
O programa MT Preservar é uma das principais políticas públicas de preservação do patrimônio cultural de Mato Grosso. Ele destinou R$ 3 milhões do Governo de Mato Grosso para a recuperação de 24 imóveis públicos e particulares com reconhecida relevância histórica e cultural para o estado.
Entre os edifícios beneficiados estão igrejas que marcaram a ocupação religiosa durante o período colonial, imóveis no Centro Histórico de Cuiabá e a sede da histórica Fazenda Jacobina, em Cáceres. Há também duas casas localizadas na aldeia Umutina, em Barra do Bugres, que serviram de base para a Comissão Rondon.
Lei do Tombamento
A Lei 11.323, de março de 2021, proposta pelo Executivo, é a legislação vigente que regulamenta a proteção do patrimônio cultural. O primeiro tombamento em Mato Grosso ocorreu em 1976, reconhecendo como patrimônio histórico e cultural do Estado edifícios do Seminário da Conceição, Igreja de Nossa Senhora do Bom Despacho e Chafariz do Mundéu, em Cuiabá.
O Patrimônio Tombado
Os bens tombados de natureza material podem ser imóveis (cidades históricas, sítios arqueológicos e paisagísticos e bens individuais) e móveis (coleções arqueológicas, acervos museológicos, documentais, bibliográficos, arquivísticos, videográficos, fotográficos e cinematográficos).
Os bens culturais de caráter imaterial são classificados como os saberes, ofícios e modos de fazer, também as celebrações e formas de expressão artísticas, além de lugares como mercados, feiras e santuários que abrigam práticas culturais coletivas.
Entre os bens tombados como patrimônio imaterial em Mato Grosso estão o Linguajar Cuiabano, Lugar Histórico Fazenda Taquari, Folia de Reis, Modo de Fazer Canoa Pantaneira, e a Viola de Cocho, Ganza e Mocho.
Dia do Patrimônio Cultural
O Dia do Patrimônio Cultural, 17 de agosto, foi criado em homenagem à data de nascimento de Rodrigo Melo Franco de Andrade, advogado, escritor e jornalista, responsável pela criação do atual Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Preservação Patrimonial e o Futuro
Com as políticas de preservação patrimonial, o Governo do Estado subsidia um importante movimento de preservação de momentos históricos e de valorização da nossa memória. Além disso, é importante ressaltar que a preservação do patrimônio também é um direito difuso da sociedade.
Para ver a lista dos bens materiais e imateriais tombados em Mato Grosso, clique AQUI(https://www.secel.mt.gov.br/documents/362998/23038087/Rela%C3%A7%C3%A3o+dos+bens+tombados+em+Mato+Grosso/8662eb68-f1f4-289d-b1e7-d6a6392e62b0).
Considerações Finais
A preservação do patrimônio cultural é uma responsabilidade coletiva e uma necessidade para a manutenção de nossa história e identidade. Em Mato Grosso, o governo tem implementado políticas públicas para garantir a preservação de bens culturais que são marcos na história do estado. Essas ações são um exemplo do compromisso do estado com a proteção de seu patrimônio e com o futuro de sua população.
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