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Cidades do Amazonas reforçam políticas para erradicar a malária
Cidades no Amazonas estão intensificando estratégias para eliminar a malária, uma doença que tem sido uma preocupação de saúde pública na região. Com a colaboração de várias organizações de saúde, as cidades estão dando passos significativos para combater esta doença.
Parceria em Saúde
Uma parceria entre a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), a Secretaria de Estado e Saúde (SES-AM), o Ministério da Saúde e a Organização Pan-americana de Saúde (Opas) resultou na 2ª edição da Oficina de Eliminação da Malária.
O evento ocorreu no Centro de Convenções do Amazonas Vasco Vasques, em Manaus, e contou com a presença de especialistas e técnicos responsáveis pelo combate à malária em várias cidades do interior do estado e dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI’s).
Estratégias em Discussão
Durante o evento, diversas estratégias e planos de ação para a eliminação da malária foram discutidos e apresentados. A diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, ressaltou que as cidades foram fortalecidas por meio de uma programação aprofundada.
> ‘Os representantes dos 23 municípios desta edição da oficina tiveram acesso a palestras que foram importantes e ofereceram subsídios para as vigilâncias em saúde municipais’, destaca.
Cassio Peterka, coordenador nacional de combate à malária do Ministério da Saúde, também falou sobre a importância de traçar estratégias eficazes para combater a malária.
Objetivo Alcançado
Peterka acredita que o principal objetivo foi alcançado. Ele destacou a importância do diálogo entre todos os envolvidos no combate à malária e como isso é fundamental para a definição das estratégias a serem implementadas em cada cidade.
> ‘Isso é fundamental, porque a partir da constatação do cenário epidemiológico de cada município, pode-se definir bem as estratégias que serão idealizadas nas suas realidades’, enfatiza.
Plano Alcançável
Sheila Rodovalho, oficial nacional de malária e doenças negligenciadas da Opas, ressaltou que a discussão possibilita definir um plano alcançável para a eliminação da doença.
> ‘Depois dessa oficina, a Opas acredita que os municípios mostraram suas condições, onde foram avaliadas em conjunto quais as melhores as estratégias que terão sucesso no combate à malária no Amazonas, assim integrando o plano nacional’, ressalta.
Cidades Participantes
A segunda edição do evento contou com a participação de várias cidades, incluindo Amatura, Alvarães, Atalaia do Norte, Benjamin Constant, Barcelos, Boa Vista do Ramos, Barreirinha, Fonte Boa, Japurá, Jurua, Jutaí, Maraã, Maués, Nhamundá, Parintins, São Gabriel da Cachoeira, Santa Isabel do Rio Negro, São Paulo de Olivença, Santo Antônio do Içá, Tonantins, Tabatinga, Tefé e Uarini.
Essas cidades estão distribuídas em diversas regiões do Amazonas, incluindo o Alto Rio Negro, Alto Solimões, Triângulo e Baixo Amazonas. Estes territórios também incluem os Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI’s) Alto Rio Negro Yanomami, Vale do Javari, Parintins, Alto Rio Solimões e do Médio Rio Solimões a Afluentes.
Consultoria Importante
Crismari Rubim, gerente de endemias de Santo Antônio do Içá, enfatizou a importância da consultoria oferecida durante a oficina.
> ‘As pautas que foram colocadas no evento nos desafiaram bastante. E já estamos trabalhando no plano para pensar e repensar no que contribuir para nosso município. E os técnicos nos auxiliam a corrigir possíveis erros, munindo as equipes com bastante conhecimento’, acrescenta.
Plano Estadual
A FVS-RCP lançou o Plano Estadual de Eliminação de Malária no dia 31 de maio. Este plano tem como foco o controle da doença, visando a sua eliminação até 2035.
O plano consiste em quatro fases: Preparação, que busca a redução de casos, Consolidação, que propõe cumprir a meta de reduzir o índice da doença até 2030, Eliminação, que visa manter o estado sem óbitos e sem transmissão, e Prevenção, que visa manter o Amazonas livre da malária até 2035.
Conclusão
A luta contra a malária é um esforço coletivo e contínuo. Com a implementação de estratégias eficazes e a colaboração entre várias organizações de saúde, as cidades do Amazonas estão dando passos significativos para eliminar esta doença.
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