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Queda de energia – um erro ou falha técnica, de acordo com Rui Costa
Foto: Joedson Alves / Agência Brasil
Em uma entrevista recente, o Ministro da Casa Civil, Rui Costa, expressou que não existe uma explicação concreta para a queda de energia que ocorreu em diversas partes do Brasil na última terça-feira (15). Costa reafirmou a confiança no sistema elétrico nacional e sugeriu que o incidente não foi causado por uma falta de capacidade de geração, mas, provavelmente, devido a um erro ou falha técnica.
> ‘Há uma urgência em detalhar as causas desse apagão. Não há razão aparente para esse apagão’, declarou Costa.
O cenário de energia no Brasil
O ministro lembrou que, em ocasiões anteriores, o país enfrentou apagões, mas esses foram causados por uma crise na geração de energia.
> ‘Em outras palavras, os reservatórios de água estavam baixos e havia mais demanda do que oferta de energia’.
Costa esclareceu que este não é o caso atualmente, pois o Brasil está com um excedente de energia.
> ‘Temos um parque eólico e solar gerando muita energia. Portanto, não há razão, seja de oferta ou demanda, para ter ocorrido esse colapso’, acrescentou.
Investigação em andamento
O ministro da Casa Civil mencionou que o Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, já solicitou investigações, inclusive policiais, sobre o incidente. Isso ocorrerá se não houver uma ‘resposta firme’ por parte dos operadores do sistema que possa esclarecer a causa da queda de energia.
O novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)
Durante a entrevista, Rui Costa também respondeu a algumas perguntas sobre o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Ele reiterou as garantias dadas pelo presidente Lula, de que todas as obras serão tocadas independentemente do partido ou grupo político ao qual governadores e prefeitos estejam vinculados.
> ‘Há uma vontade política do governo em ajudar as empresas a retomarem seu equilíbrio financeiro para finalizar as obras paralisadas’.
Perspectivas para o futuro
Costa acredita que a experiência adquirida em edições anteriores do plano ajudará na implementação da nova etapa. Ele também mencionou que alguns projetos em tramitação no Congresso Nacional podem influenciar diretamente o bom andamento do PAC.
> ‘Agora lançamos o novo PAC. Ele se diferencia dos outros dois porque tem um peso muito maior no investimento privado, via Parcerias Público-Privadas (PPPs)’.
A queda da Selic
Costa também falou sobre a recente queda da taxa básica de juros (Selic). Ele acredita que essa diminuição tem um papel relevante na viabilidade dos investimentos no país e, consequentemente, na geração de emprego e renda.
> ‘Esperamos que continue a cair de forma acelerada. A economia brasileira estava em um patamar absurdo de 13,75%. Caiu 0,5 ponto percentual e esperamos que continue a cair na próxima reunião do Copom, pois isso é o que gera emprego’, disse.
Conclusão
A declaração de Rui Costa ressalta a importância de um sistema de energia estável para o crescimento econômico e sustentável do país. A queda de energia recente destaca a necessidade de maior transparência e responsabilidade dos operadores do sistema, bem como a importância de investir em infraestrutura robusta e resiliente.
> ‘Queremos aproveitar essa queda dos juros para organizar um plano de investimento privado e público. Queremos estimular todos a fazerem seus investimentos e, assim, retomar o crescimento e a esperança no Brasil’, concluiu Costa.
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