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A Colheita Começa Mais Cedo e Promete Produção de Alta Qualidade

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A mudança climática tem alterado o cronograma das colheitas de uva em todo o país. No entanto, apesar das condições climáticas desafiadoras, os viticultores estão otimistas com a qualidade da produção deste ano.

As Vinhas de Norte a Sul

De norte a sul do país, as colheitas começam cada vez mais cedo devido às condições climáticas e à excelente maturação das uvas. Embora este fenômeno possa parecer preocupante, vários viticultores antecipam um bom ano em termos de produção de vinho de alta qualidade e um aumento na faturação.

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O Impacto das Alterações Climáticas

Não se pode negar o papel das alterações climáticas na antecipação das colheitas. As práticas culturais nas vinhas do Alentejo e do resto do país têm promovido uma maior concentração de açúcares na uva em conjunto com as alterações climáticas. Este fator teve uma influência dramática e evidente nesta antecipação de quase um mês, quando setembro é o mês tradicional da colheita.

O Início Atípico da Colheita

Alguns produtores começaram a colheita no meio de julho, bem mais cedo do que nos anos anteriores. Este início antecipado ocorreu devido às temperaturas elevadas no início do ciclo vegetativo das plantas, que aceleraram significativamente o início da colheita.

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Antecipação em Todo o País

A antecipação das colheitas é um fenômeno observado em todo o país. Os viticultores são unânimes em apontar o dedo às alterações climáticas e afirmar que nos últimos anos a colheita das uvas tem ocorrido cada vez mais cedo.

Previsão de Produção

Apesar das condições climáticas desafiadoras, os viticultores estão otimistas com a produção deste ano. Por exemplo, Pedro Ribeiro, enólogo e administrador da Herdade do Rocim, prevê uma produção de 820 mil litros de vinhos a partir de 1.200.000 quilogramas de uva nesta propriedade alentejana.

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> ‘Nos últimos anos, as vindimas têm ocorrido no início de agosto e este ano começamos a meio de julho por causa das temperaturas elevadas no início do ciclo vegetativo das plantas e que aceleraram vincadamente o início da colheita.’
>
> Pedro Ribeiro
>
> Enólogo e administrador da Herdade do Rocim

A Situação na Vidigueira

Na Vidigueira, região alentejana, a colheita também começou mais cedo na Herdade do Moinho Branco, da Ribafreixo Wines. Este ano, devido à mudança climática, a colheita começou duas semanas mais cedo do que o normal.

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Uma Excelente Qualidade

Apesar de este ser um ano de excelente qualidade, o mesmo não se pode dizer da quantidade. ‘Estimamos uma quebra na produção de uvas relativamente a 2022 – que foi um ano de produção recorde para a empresa’, disse Nuno Bico, enólogo da Herdade do Moinho Branco.

> ‘Iniciamos a colheita no ponto perfeito da uva e esperamos grandes vinhos. Um ano muito equilibrado, tanto ao nível da qualidade como da quantidade, com boas produções.’
>
> Nuno Bico
>
> Enólogo da Herdade do Moinho Branco, da empresa Ribafreixo Wines

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A Região dos Vinhos Verdes e Tejo

Antonina Barbosa, enóloga e diretora-geral da Falua, acredita que este será um bom ano de produção de vinho nas regiões dos Vinhos Verdes e Tejo. ‘Neste momento, as uvas estão com um excelente potencial de qualidade, pois foi um verão sem grandes vagas de calor e com grandes amplitudes térmicas entre dia e noite, o que permitiu uma excelente maturação das uvas.’

A Região do Douro

Na região do Douro, os produtores também começaram as vindimas mais cedo e esperam uma boa qualidade devido às grandes amplitudes térmicas deste ano, devido às alterações climáticas.

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Desafios para o Negócio dos Vinhos

Apesar da previsão otimista, os viticultores enfrentam vários desafios que estão afetando o negócio dos vinhos. Entre eles, a incerteza do mercado internacional, a falta de mão-de-obra e o aumento dos custos das matérias-primas.

Conclusão

Em resumo, apesar dos desafios apresentados pelas alterações climáticas, os viticultores estão otimistas com a qualidade da produção deste ano. A colheita começou mais cedo em todo o país, mas os produtores estão confiantes de que isto não afetará a qualidade do vinho produzido. No entanto, eles continuam a enfrentar vários desafios, como a incerteza do mercado internacional, a falta de mão-de-obra e o aumento dos custos das matérias-primas.

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